sexta-feira, 5 de novembro de 2010

História de Passa-Tempo!

- Olá,
Hoje resolvi contar-lhes uma prosopopéia, porém sou uma estudante da arte da História, por isso peço que perdoem o português, mas essa historia é de coração, ou melhor Do Coração. A historinha que pretendo contar é fictícia e quaisquer semelhanças com historias reais é mera coincidência.
Não sei bem como começar, mas vou começando...
Há quase um ano conheci uma linda menina muito interessante, uma mistura de dançarina, bailarina e nas horas vagas uma palhacinha muito simpática.
Era uma menina pequenininha cheia de dengo feito uma flor, tinha os olhos da cor do mel, o cabelo feito brasa, um nariz de batatinha, a voz engraçada feito voz de gente grande e tinha também um sorriso lindo, o mais belo que já vi, a pequena notável vivia sorrindo, sorria de felicidade, sorria de tristeza sorria até quando sentia dor!
Morava em terras distantes, e lá, tinha que se trabalhar muito, pois, não se podia viver de dançar então por profissão decidira ser mascate. A menina vendia de tudo e de tudo adorava vender, mas não tinha muito tempo pra fazer outras coisas e por não ter muito tempo vivia fazendo muitas coisas ao mesmo tempo, e isso a distraia e fazia-a esquecer das coisas, às vezes de coisas importantes, ouvi uma vez um amiguinho dela contando que ela era tão distraída, tão distraída que um dia esqueceu-se de colocar café no leite e ao invés disso colocou suco de maracujá e ai quando estava indo trabalhar sentiu um baita sono que dormiu no ponto e quando acordou o dia já era noite e ela ficara pelo meio do caminho e teve que voltar pra casa porque perdera o dia.
Um dia a pequena menina por um acaso conheceu, outra menina, uma menina moleca, maluca levada da breca e lelé da cuca, a menina moleca era uma menina engraçada vivia fazendo maluquices, tinha um monte de cachinhos na cachola, os olhos pretos e nariz arebitado as duas viraram grandes amigas e quando tinham tempo faziam de tudo juntas, elas brincavam, brigavam, sorriam, choram, tinham seus próprios segredos, passeavam faziam muitas coisas juntas. A menina moleca amava a pequena menina, amava tanto que decidiu lhe dar um presente muito especial, o seu coração e pediu para que a pequena menina cuidasse e guardasse com muito carinho e assim ela concordou. Os dias foram passando e passando até que um dia a pequena menina decidiu que não se sentia satisfeita e o que fazia ainda era pouco queria fazer mais outras coisas, só que quanto mais coisa a pequena menina fazia mais distraída ficava.
Um dia ela resolveu fazer uma faxina para organizar a sua casa, lavou, varreu, limpou, jogou fora as coisas velhas, e colocou no lugar as coisas novas que havia comprado, fez que fez que no fim do dia a casa estava um “brinco” a pequena menina ficou muito feliz por ter conseguido organizar a sua casa que decidiu chamar seus amigos para verem, mas só quem decidiu aparecer foi a menina maluca que quando chegou na casa de sua amada amiga até se espantou ao ver tudo em seu lugar bem arrumadinho, afinal a menina maluca nunca tinha visto tamanha organização, a menina maluca ficou muito feliz por ver sua amiga feliz, mas de repente começou a sentir uma sensação estranha, começou a ficar fraca, pálida e fria, com uma sensação de vazio e perda, na hora começou a esquecer dos momentos bons que tinha vivido até aquele momento, e a pequena menina vendo aquela situação ficou desesperada não sabia o que estava acontecendo, então a menina moleca pediu a amiga para que por favor a devolvesse o seu coração pra ver se a dor o frio e o vazio que estava sentindo naquele momento ia embora antes que ela esquecesse, de todas as sua lembranças e memórias, a pequena menina tinha guardado o coração em uma caixinha e foi correndo pegar procurou, procurou mas não achou o coração que a amiga tinha lhe dado de presente ai lhe ocorreu que talvez tinha o jogado fora no lixo junto com as suas coisas velhas, voltou correndo para avisar a amiga do ocorrido mas já era tarde demais a menina moleca havia morrido, havia morrido de tristeza e de dor por falta de seu coração que se encontrava perdido e muito distante das donas, a pequena menina quando viu a amiga no chão fria e pálida, sem vida nenhuma não soube o que fazer começou a sentir uma coisa esquisita no peito, saiu correndo e ai começou a andar e andar sem rumo por ai, não sabia o que fazer não conseguia chorar e nem rir mais, não sabia o que pensar e ai, andando, andando e andando... E até hoje vive vagando por ai, sozinha sem saber o que procurar ou aonde ir e nunca mais ninguém ouviu falar mais dela.

Depois de algum tempo pensei em ir procurar a pequena menina que conheci para saber sobre o que ocorrera ou obter alguma resposta, mas ai percebi que não conhcia a menina de fato e descobri que as vezes não precisamos de respostas, ou explicações afinal nada seria é suficiente.

Fim!!!


“... A lua nascendo por entre os fios dos teus cabelos,
Por entre os dedos da minha mão passaram certezas e dúvidas
Pois no dia em que ocê foi embora eu fiquei
Sozinho no mundo sem ter ninguém
O ultimo homem no dia em que o Sol morreu...”

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