Autocrítica
Olá, por ter passado por algumas experiências nessas ultimas semanas acho que hoje tive uma epifania afinal só mesmo o empirismo para ensinar. Exatamente agora as 01h43min da manhã de terça 29/09/09, eu vi a luz (ou talvez algo relacionado à progesterona porque estou de TPM), bom talvez tudo não passe de uma grande besteira e de mais uma das minhas teorias não muito úteis, mas vou tentar me explicar e espero e leiam até o final, tentei encurtar, mas não deu.
Meu Nome é Laís Souza Barboza tenho 20 anos vividos sou de escorpião um tanto cética e um pouco superficial, às vezes egocêntrica, teimosa, indolente, curiosa, não trabalho, não namoro, não tenho muitos amigos, aparentemente não tenho vício e a única coisa a que me dedico ultimamente é a algumas matérias do meu curso de historia (o que não anda lá essas coisas, mas...) por isso tenho muito tempo livre, e fico tentando entender as coisas que andam acontecendo comigo e ao meu redor ultimamente, ando meio injuriada com a vida ingrata e com as pessoas. Bom no curso meu Historia além de aprender didáticas para a licenciatura, aprendemos também os processos históricos e suas teorias para o bacharelado, o que é muuuuuuito foda... Licenciatura é importante, mas é muito blá,blá,blá, teorias e processos históricos é demais.(votando) Por causa do trabalho do meu pai eu e minha família sempre nos mudávamos muito de cidade, e acho que por isso não aprendi a me relacionar com “gente” de um modo geral, nunca me apeguei muito as pessoas nunca pude também; não estou criticando adoro “mudanças”, tanto que prometi a mim mesma que iria mudar algumas coisas do meu Eu , banir alguns erros e o assim o fiz; No começo estava perdida não sabia por onde começar não conseguia ver onde tinha errado, não estava conseguindo enxergar o meu próprio processo histórico, isso até hoje!!!
Se liguem guardem isso.
“A Historia é feita de rupturas* e mudanças**...” (Le Goff)
Assim como muitas pessoas já faz algum tempo que venho tentando me conhecer, pra tentar dar mais sentido à vida afinal pra que vivemos se não for pra nos conhecer e conhecer outras pessoas, só que isso me enlouquece ¬¬’, mas hoje acho que dei um grande passo em busca deste enigma. O engraçado que foi tentando decifrar outra pessoa consegui me entender.
O começo da Teoria
“homem é fruto da sociedade em que vive ”(Durkheim)
O amor é foda. Tive meu amor por três densos meses, meses relativamente felizes, mas densos. Acabou mas ele ainda é meu primeiro e o ultimo pensamento do dia e minha fonte de inspiração. Como disse anteriormente não sou muito boa com relações humanas, portanto tenho dificuldade em amar alguém fora do meu âmbito familiar, e por (no passado) ser egocêntrica e superficial me esquecia de por em pratica o que aprendo na faculdade e me esqueci das palavras de Durkheim, por esse motivo não conseguia entender as atitudes do meu amor. Meu amor se foi (ruptura*) e hoje por estar fora do foco acho que agora entendo Ele e Eu (mudança**), só que quero deixar claro que embora até ache que tudo que escrevi são coisas que todo mundo já sabe, só que não pensa nisso no dia-a-dia, isso tudo é apenas minha opinião não me baseei em nenhum estudo concreto, então não acho bem ao certo se minha teoria pode ser
aplicada. Tenho minhas próprias verdades!!!
Sou da “geração coca-cola” pejorativamente falando, minha geração tem alguns traços marcantes como fuga, carência, superficialidade, violência, acomodação etc. Lendo o blog de uma amiga tive meu inside sobre dois desses traços que citei.
1 O primeiro a Superficialidade particularmente era ou é meu o traço mais marcante funciona assim: “Tento parecer ser na realidade o que não sou, tenho que ter algo que não tenho” Há um temor de não ser aceito de não ser considerado, de não ser amado. Se nos aproximarmos demais corremos o risco de sermos conhecidos e se somos conhecidos, talvez não sejamos aceitos. Ser superficial acaba por ser uma forma de autoproteção. Eu protejo os outros de mim e me protejo dos outros. A lógica é a seguinte, vivemos em uma sociedade do descartável, há uma ansiedade inconsciente de sermos descartáveis também. Nem namoramos mais apenas “ficamos” porque assim achamos que nos protegemos do outro, protegemos o outro de requerer algo de nós que temos medo de não ter.
2 O segundo a Fuga funciona assim: Muitos de meus contemporâneos usam meios “clichês” para fugir como drogas legais e ilegais, psicofarmacos, suicídio, até sexo. Tudo isso para não se haverem com sentimentos, fogem de vivencias familiares conflituosas ou situações que não conseguem dar conta. Fugir, evita pelo menos por algum tempo o enfrentamento de uma circunstancia complicada. A lógica é a seguinte crescemos em frente da tv e pô para muitos ela foi a amiga de muitos momentos, ela foi a babá, substituiu a mãe e o pai (eu por exemplo fui criada praticamente pela Xuxa), mas o lance é a teve não ouve, só fala; não afaga e nem ensina as pessoas a lidarem e expressarem seus sentimentos. Muitos sabem falar, mas poucos sabem se expressar. A expressão é um fator preponderante para a boa comunicação. Falar sobre sentimentos é mais complicado ainda. E mais hein, essa fuga começou com os nossos, pais que fugiram de seus lares na busca desenfreada de sucesso profissional e financeiro para suprir materialmente toda uma carência e frustração.
Falando em carência, a carência é outra marca da geração coca-cola só que ainda não bolei nada sobre ela e agora já são 04h41min e to com sono, mas a análise continua um dia...
“I will be back...”
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